sexta-feira, 1 de abril de 2016

Sopro no coração, você sabe do que se trata?

Sopro no coração, você sabe do que se trata?


O que é?
Sopro no coração é o nome de um ruído que pode ser ouvido ("auscultado", em termo técnico) do peito durante um exame físico. O sopro no coração é resultado de sangue passando através de um orifício menor do que deveria. Ele pode ser congênito ou aparecer com a idade mais avançada, por exemplo, um degeneração de alguma válvula.
O sopro acontece quando alguma válvula cardíaca está com o orifício de passagem reduzido (estenose) ou quando ela não fecha direito e deixa o sangue voltar por um furinho (insuficiência). Um sopro no coração por si só não é uma doença, mas indica que tem algum problema com a saúde do coração.

 

Sintomas

Um sopro cardíaco anormal pode causar outros sinais óbvios, além do som incomum que seu médico ausculta, como por exemplo:
  • Pele azulada, especialmente nas pontas dos dedos e lábios
  • Inchaço ou ganho de peso repentino
  • Falta de ar
  • Tosse crônica
  • Fígado inchado
  • Veias do pescoço aumentadas
  • Falta de apetite
  • Problemas de crescimento (em crianças)
  • Transpiração intensa com o mínimo ou nenhum esforço
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Fatores de risco?
Para sopro no coração, os fatores de risco incluem:
  • História familiar doenças cardíacas
  • Doenças durante a gravidez
  • O uso de certos medicamentos, álcool ou drogas durante a gravidez
  • Hipertensão
  • História de febre reumática
  • Radioterapia próxima do peito
  • Endocardite anterior
  • Infarto anterior
  • Hipertensão pulmonar
  • Músculo do coração fraco, que pode ser causado por uma condição conhecida como cardiomiopatia.

Como é um sopro cardíaco?
Como todos já sabemos, quando auscultamos o coração com um estetoscópio é possível ouvi-lo batendo: “tum-tum…tum-tum…tum-tum…tum-tum”
Ouça os sons cardíacos normais e anormais :

Como saber se um sopro é benigno ou um sinal de doença do coração?
Até 50% das crianças sem problemas cardíacos podem apresentar sopro no coração. Em geral, o sopro desaparece espontaneamente com o crescimento. Ele ocorre, habitualmente, devido às desproporções entre os tamanhos das estruturas do coração e seus vasos. No adulto, o sopro também pode ser benigno, mas não é tão comum como nas crianças.
O sopro benigno é sempre sistólico e de baixa intensidade (grau I ou II). Sopros diastólicos ou de grau maior que III são sempre patológicos. O sopro benigno costuma ficar mais intenso quando o paciente se deita e desaparece, ou quase, quando o paciente se senta ou fica em pé.

Os sopros são graduados em I a VI.
– Sopro grau I – sopro muito discreto, inaudível para quem não tem ouvidos treinados.
– Sopro grau II – sopro médio, facilmente audível pelo estetoscópio.
– Sopro grau III – sopro alto.
– Sopro grau IV – sopro muito alto que pode ser sentido com mão ao se tocar no peito do paciente.
– Sopro grau V – sopro muito alto que pode ser escutado mesmo sem encostar o estetoscópio no peito do paciente.
– Sopro grau VI – sopro tão alto que poder ser escutado mesmo sem estetoscópio.
Quanto maior o grau do sopro, mais grave é a doença da válvula acometida.


FONTES
http://www.mdsaude.com/2010/04/sopro-coracao-sopro-cardiaco.html


Bárbara Alice do Nascimento Tibúrcio


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