Sopro no coração, você sabe do que se trata?
O que é?
Sopro no coração é o nome de um ruído que pode ser ouvido
("auscultado", em termo técnico) do peito durante um exame físico. O
sopro no coração é resultado de sangue passando através de um orifício menor do
que deveria. Ele pode ser congênito ou aparecer com a idade mais avançada, por exemplo,
um degeneração de alguma válvula.
O sopro acontece quando alguma válvula cardíaca está com o orifício de
passagem reduzido (estenose) ou quando ela não fecha direito e deixa o sangue
voltar por um furinho (insuficiência). Um sopro no coração por si só não é uma
doença, mas indica que tem algum problema com a saúde do coração.
Sintomas
Um sopro cardíaco
anormal pode causar outros sinais óbvios, além do som incomum que seu médico ausculta,
como por exemplo:
- Pele azulada, especialmente nas pontas
dos dedos e lábios
- Inchaço ou ganho de peso repentino
- Falta de ar
- Tosse crônica
- Fígado inchado
- Veias do pescoço aumentadas
- Falta de apetite
- Problemas
de crescimento (em crianças)
- Transpiração intensa com o mínimo ou
nenhum esforço
·
Fatores de risco?
Para sopro no coração, os fatores de risco incluem:
- História
familiar doenças cardíacas
- Doenças
durante a gravidez
- O
uso de certos medicamentos, álcool ou drogas durante a gravidez
- Hipertensão
- História
de febre reumática
- Radioterapia
próxima do peito
- Endocardite
anterior
- Infarto
anterior
- Hipertensão
pulmonar
- Músculo
do coração fraco, que pode ser causado por uma condição conhecida como
cardiomiopatia.
Como é um sopro cardíaco?
Como todos já sabemos,
quando auscultamos o coração com um estetoscópio é possível ouvi-lo batendo:
“tum-tum…tum-tum…tum-tum…tum-tum”
Ouça os sons cardíacos
normais e anormais :
Como saber se um sopro é benigno ou um sinal de doença do coração?
Até 50% das crianças sem problemas cardíacos podem apresentar sopro no
coração. Em geral, o sopro desaparece espontaneamente com o crescimento. Ele
ocorre, habitualmente, devido às desproporções entre os tamanhos das estruturas
do coração e seus vasos. No adulto, o sopro também pode ser benigno, mas não é
tão comum como nas crianças.
O sopro benigno é sempre sistólico e de baixa intensidade (grau I ou
II). Sopros diastólicos ou de grau maior que III são sempre patológicos. O
sopro benigno costuma ficar mais intenso quando o paciente se deita e
desaparece, ou quase, quando o paciente se senta ou fica em pé.
Os sopros são graduados em I a VI.
– Sopro grau I – sopro muito discreto, inaudível para quem não tem
ouvidos treinados.
– Sopro grau II – sopro médio, facilmente audível pelo estetoscópio.
– Sopro grau III – sopro alto.
– Sopro grau IV – sopro muito alto que pode ser sentido com mão ao se tocar no peito do paciente.
– Sopro grau V – sopro muito alto que pode ser escutado mesmo sem encostar o estetoscópio no peito do paciente.
– Sopro grau VI – sopro tão alto que poder ser escutado mesmo sem estetoscópio.
– Sopro grau II – sopro médio, facilmente audível pelo estetoscópio.
– Sopro grau III – sopro alto.
– Sopro grau IV – sopro muito alto que pode ser sentido com mão ao se tocar no peito do paciente.
– Sopro grau V – sopro muito alto que pode ser escutado mesmo sem encostar o estetoscópio no peito do paciente.
– Sopro grau VI – sopro tão alto que poder ser escutado mesmo sem estetoscópio.
Quanto maior o grau do sopro, mais grave é a doença da válvula
acometida.
FONTES
http://www.mdsaude.com/2010/04/sopro-coracao-sopro-cardiaco.html
Bárbara Alice do Nascimento Tibúrcio
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