sexta-feira, 13 de maio de 2016

Doença celíaca e intolerância à lactose



Doença celíaca e intolerância à lactose


Entre as patologias que mais tem acometido parte da população é a intolerância ao glúten. Sabemos que a doença celíaca, como é conhecida a patologia, acomete cerca de 1% da de crianças e adultos, as manifestações variam de acordo com a faixa etária. Nas crianças pequenas: diarréia, vômito, irritabilidade, distensão abdominal e problemas de desenvolvimento. Nos adultos, a apresentação clássica é de crises de diarreia acompanhadas de dor e desconforto abdominal. Ao lado dessas manifestações, outras mais silenciosas: anemia, emagrecimento, dermatites, redução dos níveis de cálcio, alterações hepáticas, sintomas neurológicos e prisão de ventre.

É a principal proteína presente no Trigo, Aveia, Centeio, Cevada, e no Malte (sub-produto da cevada). A ingestão de alimentos com este tipo de proteína pelos celíacos se torna tóxica e provoca lesão no intestino delgado, impedindo a adequada absorção dos alimentos e causando uma atrofia da mucosa intestinal, a qual pode levar cerca de 2 anos, desde o termino do consumo de alimentos que contenham o glúten, para se reestabelecer.

Um de seus componentes, a gliadina, contém a maior parte dos componentes nocivos. As moléculas não digeridas de gliadina, ao entrarem em contato com as camadas mais internas da mucosa intestinal, disparam uma reação imunológica no intestino delgado, causadora do processo inflamatório crônico responsável pelos sintomas. A moléstia não se desenvolve em quem não seja portador do gene HLA-DQ2 ou HLA-DQ8, condição necessária, mas não suficiente, para sua instalação.


 
Já a intolerância à lactose acontece como consequência de um outro problema: a deficiência de lactase. Ela ocorre quando o intestino delgado deixa de produzir a quantidade necessária de da enzima lactase, cuja função é quebrar as moléculas de lactose e convertê-las em glicose e galactose.

As causas para a intolerância à lactose variam de acordo com o seu tipo:

Intolerância à lactose primária

Durante a infância, o corpo produz muita enzima lactase, pois o leite é a fonte primária de nutrição após o nascimento. Na maioria dos mamíferos a atividade da enzima lactase diminui na parede intestinal após o desmame, caracterizando a hipolactasia primária que provoca sintomas de intolerância à lactose.

Intolerância à lactose secundária

Este tipo de intolerância ocorre quando o intestino delgado deixa de produzir a quantidade normal de lactase por causa de alguma doença, cirurgia ou injúria. Algumas condições que podem levar a um quadro de intolerância à lactose secundária são a doença celíaca citada acima e a doença de crohn, por exemplo.

Intolerância à lactose congênita

É possível que bebês nasçam com intolerância à lactose por causa da deficiência total de lactase no organismo. Essa é conhecida como herança autossômica recessiva e é passada de geração em geração.
Seus principais sintomas são: diarreia, vomito, dores e distensão abdominal, gases em excesso, entre outros.

Bárbara Alice do N. Tiburcio

http://www.cesumar.br/prppge/pesquisa/mostras/quin_mostra/cristiane_rickli_barbosa_1.pdf
http://drauziovarella.com.br/crianca-2/a-doenca-do-gluten/


http://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n2/a25v56n2.pdf
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/intolerancia-a-lactose


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