O termo endorfina se origina
das palavras endo (interno) e morfina (analgésico),
e trata-se de um neuro-hormônio endógeno (produzido pelo próprio corpo), da parte anterior da hipófise
(adenohipófise).
Esse hormônio é secretado no momento em que o
corpo precisa de algum tipo de “analgésico”,
ou seja, precisa de algo que possa combater algum incomodo revertendo essa
situação para uma sensação de euforia.
São liberadas em resposta a praticamente qualquer tipo de estresse físico ou emocional. Comumente alivia a dor e a ansiedade.
Um dos objetivos práticos é encorajar
você a continuar o que esta fazendo (KHALSA, 2005).
Ela entra em contato com as
suas células-alvo, provocando sensações positivas, como
o bem estar. Por isso ele é considerado o hormônio da
felicidade. Dentre tantos efeitos traz: Bem estar, aumento de disposição, melhora no sistema
imunológico e alívio de dores, relaxamento muscular
e em alguns casos até de prazer, além de superação da tristeza ou depressão.
Endorfina e Exercício
físico.
Existem em torno de 22 tipos diferentes de endorfina,
porém a mais famosa delas é a beta-endorfina, que é um composto de 31
aminoácidos em sequência e que é liberada, principalmente com a prática de exercícios físicos. Esta beta endorfina, além de trazer uma sensação de
bem estar, também alivia as dores musculares.
Depois que
começam a correr, por exemplo, muitos atletas dizem que não conseguem mais
parar. E ainda vão além, se dizem “viciados”
pela atividade. Isso é natural, já que uma vez que o organismo se acostuma com
as boas sensações geradas, isso gera uma espécie
de dependência, ou seja, o corpo sente falta das substâncias liberadas pelo
exercício, como a própria endorfina.
E então, entendeu porque você sai com aquele sentimento de
satisfação depois de um treino puxado?
A
endorfina é mesmo capaz de causar vício?
Atletas de alto desempenho
tendem a ter depressão pela falta de endorfina. Principalmente quando
encerram suas carreiras, pois estão acostumados a injeção de endorfina quase
que diária e durante um longo tempo. Quando um atleta para de praticar a
atividade física intensa, possui chance
de 30% maior que os demais a desenvolver depressão.
Como a endorfina é um hormônio que provoca
dependência,
para praticantes de atividade física regular, com o tempo a necessidade de
produção dessa substância aumenta drasticamente, o que pode levar a este atleta
a ter longos períodos de mau humor
quando esta atividade é suspensa. Em situações extremas, esta falta de endorfina pode
causar reações de compulsivas, tendo como foco principal a busca por essa
endorfina através da alimentação.
Como subterfúgio, esses ingerem alimentos
gordurosos e chocolate indiscriminadamente, entrando em uma espiral que é
totalmente prejudicial à saúde. Expicando assim porque é comum ver atletas que
encerram a carreira e ganham peso extremamente rápido.
Além da prática de exercício
físico ser um momento em que deixamos de lado a nossa rotina e estresse diário, a endorfina traz
sensações de prazer e de libertação.
O poder da endorfina é bem visível no momento em que um indivíduo atinge seu limite físico em certa atividade física
tentando superá-la com a ajuda desta
substância.
Como a intensidade do meu
esforço afeta a liberação da endorfina?
A forma com que praticamos exercícios físicos também
contribui para a quantidade de endorfina liberada,
porém essa diferenciação é praticamente imperceptível. Em atividades de
intensidade alta, o aumento da endorfina no sangue é em torno de 10 a 15% maior do que em atividades de
baixa a média intensidade.
Referências:
http://www.efdeportes.com/efd179/beneficios-da-endorfina-atraves-da-atividade-fisica.htm
Publicado por Mateus Nogueira Silva.
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