quinta-feira, 10 de março de 2016

Endorfina e exercício físico. Oi?

O termo endorfina se origina das palavras endo (interno) e morfina (analgésico), e trata-se de um neuro-hormônio endógeno (produzido pelo próprio corpo), da parte anterior da hipófise (adenohipófise).
Esse hormônio é secretado no momento em que o corpo precisa de algum tipo de “analgésico”, ou seja, precisa de algo que possa combater algum incomodo revertendo essa situação para uma sensação de euforia. São liberadas em resposta a praticamente qualquer tipo de estresse físico ou emocional. Comumente alivia a dor e a ansiedade. Um dos objetivos práticos é encorajar você a continuar o que esta fazendo (KHALSA, 2005).
Ela entra em contato com as suas células-alvo, provocando sensações positivas, como o bem estar. Por isso ele é considerado o hormônio da felicidade. Dentre tantos efeitos traz: Bem estar, aumento de disposição, melhora no sistema imunológico e alívio de dores, relaxamento muscular e em alguns casos até de prazer, além de superação da tristeza ou depressão.


Endorfina e Exercício físico.

Existem em torno de 22 tipos diferentes de endorfina, porém a mais famosa delas é a beta-endorfina, que é um composto de 31 aminoácidos em sequência e que é liberada, principalmente com a prática de exercícios físicos. Esta beta endorfina, além de trazer uma sensação de bem estar, também alivia as dores musculares.
  Depois que começam a correr, por exemplo, muitos atletas dizem que não conseguem mais parar. E ainda vão além, se dizem “viciados” pela atividade. Isso é natural, já que uma vez que o organismo se acostuma com as boas sensações geradas, isso gera uma espécie de dependência, ou seja, o corpo sente falta das substâncias liberadas pelo exercício, como a própria endorfina.
E então, entendeu porque você sai com aquele sentimento de satisfação depois de um treino puxado?



A endorfina é mesmo capaz de causar vício?

Atletas de alto desempenho tendem a ter depressão pela falta de endorfina. Principalmente quando encerram suas carreiras, pois estão acostumados a injeção de endorfina quase que diária e durante um longo tempo. Quando um atleta para de praticar a atividade física intensa, possui chance de 30% maior que os demais a desenvolver depressão.
Como a endorfina é um hormônio que provoca dependência, para praticantes de atividade física regular, com o tempo a necessidade de produção dessa substância aumenta drasticamente, o que pode levar a este atleta a ter longos períodos de mau humor quando esta atividade é suspensa. Em situações extremas, esta falta de endorfina pode causar reações de compulsivas, tendo como foco principal a busca por essa endorfina através da alimentação.
Como subterfúgio, esses ingerem alimentos gordurosos e chocolate indiscriminadamente, entrando em uma espiral que é totalmente prejudicial à saúde. Expicando assim porque é comum ver atletas que encerram a carreira e ganham peso extremamente rápido.
Além da prática de exercício físico ser um momento em que deixamos de lado a nossa rotina e estresse diário, a endorfina traz sensações de prazer e de libertação. O poder da endorfina é bem visível no momento em que um indivíduo atinge seu limite físico em certa atividade física tentando superá-la com a ajuda desta substância.

Como a intensidade do meu esforço afeta a liberação da endorfina?
A forma com que praticamos exercícios físicos também contribui para a quantidade de endorfina liberada, porém essa diferenciação é praticamente imperceptível. Em atividades de intensidade alta, o aumento da endorfina no sangue é em torno de 10 a 15% maior do que em atividades de baixa a média intensidade.


  
Referências:

http://www.efdeportes.com/efd179/beneficios-da-endorfina-atraves-da-atividade-fisica.htm

Publicado por Mateus Nogueira Silva.



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