O músculo
do coração pode ou não sofrer fadiga?
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Diferentemente do músculo
estriado esquelético, o músculo estriado cardíaco, também chamado de miocárdio,
não sofre fadiga. Comparar o musculo
estriado esquelético e o estriado cardíaco permitem a explicação desse fato.
Ambos são alimentados por mitocôndrias ,
mas a quantidade no miocárdio é muito maior correspondendo a quase 1/3 do coração.
Isso, permite que músculo cardíaco receba energia facilmente. No
entanto, a contradição é que a mesma facilidade com que o miocárdio possui para receber energia, representa também
uma grande dependência a respiração celular para adquirir ATP como ,também, uma
menor quantidade de glicogênio e pouco benéfico da glicose quando o suprimento
em hipóxia. Assim, por mais que um coração saudável não fique “cansado’’ qualquer
fator que interrompa o fluxo de sangue oxigenado para o coração leva
rapidamente a danos, até mesmo à morte. Isto é o que acontece em ataques
cardíacos.
No caso do musculo esquelético, entretanto, em hipóxia gera uma consequente estimulação do metabolismo
anaeróbio para manter o fornecimento adequado de ATP que acarreta na fadiga
muscular.
Sobre fadiga muscular :
·
A fadiga muscular
tem-se revelado como um dos tópicos centrais na investigação em fisiologia do
exercício (Ascensão et al., 2003).
·
A fadiga
muscular, definida como qualquer redução na capacidade do sistema neuromuscular
de gerar força (Woledge, 1998), é um fenômeno comum em esportes de resistência
e é uma experiência usual nas atividades diárias (Yeung, Au e Chow, 1999)
·
A fadiga tem
sido, igualmente, sugerida como um mecanismo de proteção contra possíveis
efeitos deletérios da integridade da fibra muscular esquelética (Williams e
Klug, 1995).
Ingrid Andrade de Meneses.
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